Trincheira Política

É difícil datar a origem e os percursores do movimento feminista. Um ponto comum entre os estudiosos desse tema para o nascimento desse movimento é no século 18, no período que antecedeu a Revolução Francesa. Nesse período, intelectuais, filósofos e políticos iluministas passaram a defender ideais de liberdade que também deveriam valer para as mulheres. Mas logo após algumas conquistas, foram próprias mulheres que passaram a defender seus direitos de maneira direta. Pois para muitos desses iluministas, a igualdade entre os sexos era um tema secundário, principalmente durante a Revolução Francesa. Sendo assim, brotaram da onda revolucionária que varria a França mulheres independentes que lutavam pelo feminismo nas ruas, nos salões da alta sociedade e até na Assembléia Constituinte. Com o objetivo de deslocar a igualdade entre os sexos como um objetivo primário da revolução. Olympe de Gouge, Madame Stael e Madame de Condorcet foram militantes feministas e revolucionárias i

         Olá a todos os leitores! Achei interessante escrever aqui uma abordagem mais aprofundada sobre o funcionamento da democracia grega, e as suas limitações contextuais. Espero que gostem do texto e o achem útil.            Na "Política" Aristóteles definiu o homem grego como zoon politikòn , um “ animal político ”(Política;2001; Livro III; pág.101). Aristóteles afirmava que a distinção entre gregos e os outros povos era o fato de viverem em meio a uma forma superior de organização social e política, chamada de pólis, a cidade grega. A pólis é formada por uma característica específica, que a diferenciava dos chamados povos bárbaros, ela é composta por cidadãos que possuíam a aréte politikè . Ou seja, a qualidade que permitia alternar entre o papel de governo e governado nas instituições políticas da pólis. Além de participar nas decisões públicas que diziam respeito a toda a comunidade cívica. Para tal ocupação, tinham que ser homens livres .       

Olá a todos, vamos iniciar agora a segunda parte sobre o processo histórico da Democracia. Do Império Romano até o século 17, a concepção de governo democrático perdeu forças para uma nova maneira de se organizar a sociedade: Os Estados Absolutistas; onde a figura do rei concentrava todo o poder em suas mãos, baseado no direito de origem divina. Portanto, o rei tinha esse posto devido a vontade de Deus, não necessitando de nenhum tipo de aprovação pelos seus súditos. No entanto, é preciso ressaltar que por de trás do trono todos os reis necessitavam do apoio de seus exércitos, generais, nobres da corte real, líderes religiosos, comerciantes e entre outras personagens. O rei podia muito, mas não tudo, e sem uma base de apoio para legitimar o seu "direito divino", ele dificilmente manteria a coroa na cabeça por muito tempo. Mas, mesmo assim, o rei não era eleito, pois pertencia a uma linhagem familiar de nobres de sangue azul. Agora você deve estar se perguntando