Trincheira Política

Mesmo que a análise faça sentido, ela parte do pressuposto que seria bom para o governo ter Lula livre nas ruas. Afinal, com Lula solto, Bolsonaro iria utilizar da sua famosa retórica de tudo e todos contra a ameaça bolivariana. O problema dessa análise é de que parte do pressuposto que Bolsonaro ganha alguma coisa com essa retórica destrutiva. Em 6 meses de mandato sua aprovação caiu de 60% para 34%, o PIB está abaixo de 1%, e conseguiu incentivar a manifestação de professo res, feministas e sindicalistas que, depois da derrota de Haddad, estavam adormecidos. A medida que o tempo passa nota-se que o governo de Bolsonaro apenas destrói, não constrói nada, e isso pouco tem haver com o fato de Lula estar solto ou preso. Por questões de justiça e democracia é necessário que Lula seja solto, não porquê ele é um santo, mas pelo fato de que a sua prisão durante a campanha eleitoral enquanto liderava as pesquisas foi para impedir a sua possível vitória. https://www1.folha.uol.

Essa é uma metáfora para entendermos que, se aqueles que detêm o poder das armas, o poder econômico e o poder de prender NÃO devem ir para a política. Se essas instituições e seus representantes somam seus cargos, é também a soma desproporcional de poder. É fácil criticar um general de 90 anos aposentado. Mas da para fazer o mesmo se ele for o presidente e ao mesmo tempo comandar as tropas? Quem vai critica-lo? Quem vai ousar ganhar dele nas eleições? O mesmo se aplica se o poder se acumula nas mãos de juízes e dos empresários. Forma o que se chama de governo oligárquico. Reportagem utilizada:  https://www1.folha.uol.com.br/colunas/demetriomagnoli/2019/06/fruto-proibido.shtml?fbclid=IwAR2s3kw68CGxyTa9YCKNdJ0nF-VWaxXwrE-li-fpv-2QfIm7cFFj1OHkuAU

Na nossa opinião sempre há muitos grupos lutando pelo poder ao mesmo tempo, e as vezes esse enfrentamento pode ocasionar coisas boas, se for democrático, e ruim se for autoritário. A novidade nesse embate foi o surgimento da operação Lava Jato. Uma operação que investigou, prendeu e revelou uma grande teia de corrupção que envolvia políticos e empresários. Mas algo estranho foi ocorrendo a medida que as lideranças da Lava Jato tinham comportamento ideológico, organizando suas ações com fins políticos. O impeachment da Dilma, a reforma trabalhista e da previdência de Temer e seu governo, a prisão de Lula, a disputa entre Bolsonaro e Haddad são alguns exemplos. Essas interferências sempre ocorriam fora da jurisdição da Lava Jato, mas os seus líderes e apoiadores sempre justificaram que não havia problema combater o crime com um pouco de crime também. Grampos ilegais, vazamentos, opiniões e julgamentos fora dos autos foram utilizados sempre com esse justifi

Deputado dá a sua versão para a mudança de comportamento das Forças Armadas, saindo do do nacionalismo e indo para o e entreguismo e golpismo. Foi o único político que achamos que tocou nesse assunto de forma clara e didática, mesmo que seja só a opinião dele. - Para entender algumas palavras usadas Nacionalismo: normalmente tem haver com soberania, amor aos costumes e culturas nacionais, não interferência estrangeira. Entreguismo: submeter-se aos interesses estrangeiros, vender ativos e propriedades privadas ou públicas do país para estrangeiros, fazer negociações com estrangeiros onde o país sai perdendo. Golpismo: comportamento que preza pela atitude de mudar a política pela força, sem debate e respeito a normas de convívio democrático. Pode usar ou abusar da força militar, da lei ou apoio popular para aplicar um golpe. ➡️ Critiquem, compartilhem e curtam! Abraços da equipe do Trincheira Política! Blog (apenas conteúdo autoral):  https://trincheirapolitica.blogspot.co

De repente Moro e seus aliados divulgam uma suposta troca de mensagem onde aparece o suposto hacker conversando! Deve ser o hacker mais idiota do mundo, já que roubou as informações e ainda continuou usando o aparelho para conversar com a vítima. Faz todo o sentido continuar usando o celular para ser rastreado. Só falta dizerem que o hacker era o Lula usando um celular da prisão. Vocês acham que é real isso ou foi a maneira que a Lava Jato achou para se defender dos ataques? https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/06/12/hacker-diz-que-acessa-quem-quiser-e-quando-quiser-ao-invadir-grupo-do-conselho-do-mp.ghtml?fbclid=IwAR0Cj6SZBVriY4wkM82ZLniVihzfYL3LLsdexYG60CKpWj6Wdx2-ycLLEgs

Tínhamos dito que ninguém vira ministro e caça um candidato sem ter por trás um projeto de poder. Disseram que estávamos errados e que éramos bolivarianos, tá aí a prova de que estávamos certos! Se até essa mulher preconceituosa, ignorante e oportunista voltou atrás, então a credibilidade do Moro deve estar baixa. Ou ela está envolvida e resolveu pular fora a três do barco afundar? https://www.pragmatismopolitico.com.br/2019/06/rachel-sheherazade-moro-dallagnol.html?fbclid=IwAR0Lbvh2BC8XL_t4LZXefh6XiwljWatGDP0RrmIUVm520glN9h7PWSuw9To Critiquem, compartilhem e curtam! Abraços da equipe do Trincheira Política! Blog (apenas conteúdo autoral):  https://trincheirapolitica.blogspot.com/ Twitter:  https://twitter.com/trincheirapoli1 Financiamento:  https://www.padrim.com.br/projects … # TrincheiraPolítica

 Com o intuito de ganhar capital político, ou seja popularidade, votos e cargos eletivos, Ciro Gomes do PDT e FHC do PSDB dizem que as gravações não são nada de mais. É muito provável que ambos não tenham analisado a fundo as gravações para darem essas opiniões um dia depois do vazamento. Sendo assim, qual é a motivação deles?  Ciro Gomes e o PDT são os principais rivais nessa e nas próximas eleições no campo da Esquerda. Basta relembrarmos da disputa que ocorreu nessa última eleição entre PDT e PT. O melhor para ele e o seu partido, politicamente falando, seria Lula e o PT serem massacrados pela Lava Jato, deixando a esquerda órfã de um líder.  Já FHC é uma questão de rivalidade histórica. Enfraquecer ou acabar com o PT é impedir que esse mesmo partido o siga derrotando nas eleições presidências. Já que desde a eleição de Lula em 2002 o PSDB vem perdendo todas as eleições presidenciais para o PT. E nessa última o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin ficou com 5%, e Haddad